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segunda-feira, 30 de abril de 2012

América Futebol Clube


Mantendo nosso espírito esportivo
Social e Cultural
Vamos cantando o hino do América
Tão famoso e tradicional
E cantando nossa música querida
Vibrando com amor no coração
Enaltecemos assim a "nossa equipe"
O nosso América - "Decacampeão"...

As tuas cores são alviverde
Tua torcida feminina é demais
A tua classe aristocrata
É quem fulmina os teus rivais
América...és o maior
Teu futebol é sensacional
Cantamos para o mundo inteiro
Tu és a glória do esporte nacional
América
"Hino do América-MG, autor Vicente Motta"
Fonte: http://ultradownloads.com.br/hino-mp3/Hino-do-America-Mineiro-Futebol-Clube/

Em 1912, nos arredores das ruas Bahia e Timbiras em Belo Horizonte, Minas Gerais, o clube do América mineiro foi fundado por um grupo de rapazes que se interessavam pela prática do futebol, que ganhava força na preferência da população dentre outras modalidades esportivas. O nome do clube saiu de um sorteio.
Foto histórica da primeira formação.
Clique a imagem para acessar a original.

Inicialmente o time se apresentava com as cores verde e branca, inserindo a cor preta nos calções um tempo depois e durante 10 anos, a partir de 1933, em protesto ao profissionalismo no futebol, o América usou as cores vermelho e branco em seu uniforme. O uniforme atual do América tem a representação das cores verde e preto em listas verticais na camisa e foi inaugurado em 1971, durante um amistoso contra o Nacional de Montevidéo no Mineirão.
Grandes momentos do América em vídeo
No site do clube se encontra a primeira formação americana, composta de Oscar Gonçalves, Leonardo Gutierrez e Fioravante Labruna, Luiz Guimarães, Augusto Pena e Lincoln Brandão, Dario Ferraz, Waldemar Jacob e Geraldino de Carvalho.

Em 1913 houve uma fusão com o Minas Gerais Futebol Clube e a agregação de jogadores do Atlético Mineiro em conflito com a administração, o que fez aumentar o plantel. Advindo daí a primeira grande vitória do América, quando venceu o Atlético Mineiro por 1 x 0, com o gol marcado por Júlio Cunha, e a primeira partida interestadual: um amistoso vencido por 2 x 1 contra o Flamengo do Rio de Janeiro.

Em 1915, o marco foi a vitória por 3 x 0 contra a Equipe dos Ingleses da Mina do Morro Velho, formada exclusivamente por jogadores ingleses, que era considerada imbatível.

Em 1916, iniciou-se o grande feito do América, que sagrou-se campeão estadual do ano e por mais nove anos a seguir, tornando-se o primeiro clube de futebol do mundo deca-campeão de um torneio.

Time que iniciou o decacampeonato
Clique a imagem para acessar a original.
1922 é o ano em que o clube inaugurou o seu primeiro estádio e em 1948 deu-se a inauguração do estádio Otacílio Negrão de Lima, conquistando também no ano, o clube, o campeonato estadual.

Em 1964 ocorre um fato desagradável na administração do clube, o fechamento do departamento juvenil. O fechamento durou apenas 1 ano, mas foi o suficiente para fazer o América perder para o Cruzeiro jogadores como Tostão, que participaria de uma das melhores equipes formadas pelo rival e faria parte do escrete titular que traria do México o tricampeonato mundial de futebol de seleções nacionais, além da posição de principal rival do Atlético, com quem fazia o até então chamado "Clássico das multidões".

Em 1973, o América fez um ótimo Campeonato Brasileiro, terminando na sétima posição, mas a situação financeira difícil assombrava, obrigando o clube a vender o seu estádio. Crise amargada por 22 anos.


Ao final dos anos de 1980 ocorreu a reversão dos tempos difíceis com a chegada ao clube de administradores modernos e competentes. O América alcança títulos e bons resultados em campeonatos de futebol em várias categorias.

Em 1993, o América ocupou a 14ª posição na classificação final de um Campeonato Brasileiro disputado por 32 equipes e ainda assim foi rebaixado. Inconformados, os dirigentes do clube foram à Justiça Comum para tentar resolver a questão, tendo sido punido, em função disso, a não participar das competições dirigidas pela CBF por dois anos.

Ocorre um período de grande instabilidade e o América vai parar nas três séries do Campeonato Brasileiro entre 1998 e 2011. Se sagrando o campeão da série em algumas vezes.

O América é um grande formador de craques. Foram formados no clube jogadores que serviram a grandes clubes brasileiros, do exterior e à Seleção Brasileira. Além do já citado Tostão, na relação constam Amaury Horta, Éder Aleixo, Palhinha, Euller, Gilberto Silva, Evanilson, Danilo e Fred, entre outros.


CONQUISTAS DO AMÉRICA
Profissional
Nacionais
- Campeonato Brasileiro Série B (1997)
- Campeonato Brasileiro Série C (2009)

Regionais
- Copa Sul-Minas (2000)
- Torneiro Quadrangular de Belo Horizonte (1948)

Estaduais
- Campeonato Mineiro (1916, 1917, 1918, 1919, 1920, 1921, 1922, 1923, 1924, 1925, 1948,1957, 1971, 1993 e 2001)
- Campeonato Mineiro - Módulo II (2008)
- Taça Minas Gerais (2005)
- Torneiro Início (1917, 1918, 1919, 1920, 1921, 1924, 1925, 1927, 1933, 1936, 1945, 1955 e 1957)

Categorias de Base
Internacionais
- Taça Feyenoord de Juniores (Países Baixos/2002)
- Stemwede Cup de Juniores (Alemanha/2004)
- Torneio de Kerkrade de Juniores (Países Baixos/2007)
- Torneio de Altsttaten de Juniores (Suiça/2008)
- Norhalne Cup de Juvenis (Dinamarca/2009)
- Torneio Dexter's Brazilian Football Academy (Caribe/2012)

Nacionais
- Campeonato Brasileiro de Futebol Sub-20 (2011)
- Copa São Paulo de Futebol Júnior (1996)
- Taça Londrina de Juniores (1997)
- Taça Belo Horizonte de Futebol Júnior (2000)
- Copa Gazetinha de Futebol de Pré-Infantis (2009)

Estaduais
- Campeonato Mineiro de Juniores (1957, 1996, 1997, 2000, 2002, 2004, 2008 e 2009)
- Copa Integração de Juniores (2009)
- Taça Minas Gerais de Juniores (2001)
- Campeonato Mineiro de Juvenis (1974, 1997 e 2003)
- Campeonato Mineiro de Infantis (1981, 2001, 2003, 2004 e 2008)
- Copa Integração de Infantis (2009)
- Campeonato Mineiro de Pré-Infantis (2008)
- Copa Integração de Pré-Infantis (2009)

FONTE DA ADAPTAÇÃO DO TEXTO E DAS IMAGENS: http://www.americamineiro.com.br/

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Comida Di Buteco

Durante um bom tempo, a capital mineira recebeu o título de "A cidade dos bares e dos botequins" devido ao recorde de tempo gasto pela população farrista em um ambiente assim. É tão notável a apreciação do belohorizontino por um boteco, que até um copo específico para se tomar cerveja, a bebida vedete dos bares, tem sua história de fundação vinculada à cidade: o copo Lagoinha. E para quem gasta parte de seu tempo no aconchego de um bar, um dos atrativos são os diferentes tira-gostos que o proprietário ou sua cozinheira preparam para oferecer um atrativo a mais para as horas de lazer gastas no estabelecimento. Cada bar tem seu prato ou o seu preparo, o que faz com que o identifique e caia nas graças dos boêmios. Foi com esta premissa que nasceu, em 1999, o Comida Di Buteco, um evento gastronômico recorrente e que já pode ser considerado uma anotação obrigatória na agenda de um bom mineiro.

 O carioca Eduardo Maya, criador do evento. 
Clique a imagem para acessar o original.

O Comida Di Buteco foi criado pelo produtor e apresentador de rádio Eduardo Maya, que na época do surgimento do evento apresentava o programa "Momento gourmet", que ia ao ar pela Rádio Geraes. A idéia era premiar bares e o primeiro colocado, durante 1 ano, desfrutaria do título de vencedor do concurso – e, portanto, melhor bar da cidade –, tornando-se conhecido (ou mais conhecido) e aumentando a clientela, ávida em degustar o prato campeão.

A emissora de rádio serviu também como uma grande aliada na implantação do projeto, atuando como âncora durante os três primeiros anos. Foi a diretora executiva da rádio na época, a publicitária Maria Eulália, quem batizou o festival.

Para entender o que se passava na cabeça de Eduardo, o projeto se desenrola assim: Durante 31 dias, geralmente no fim do outono ou começo do inverno, os bares inscritos no festival são visitados pelo público e por uma comitiva de jurados formada por profissionais da gastronomia, boêmios e formadores de opinião. Esses visitantes recebem uma cédula para dar uma nota quando pedem o prato inscrito no concurso. O prato campeão é aquele que obtém a maior votação.

O festival iniciou com 10 bares participantes e era limitado à cidade de Belo Horizonte. A partir de 2007, época em que o festival foi citado pelo jornal norteamericano The New York Times, o número de inscritos elevou-se e o número de cidades participantes também cresceu, levando os organizadores a criar uma variação do evento chamada "Circuito Minas". À partir de 2008 foi a vez de cidades de outros Estados – Rio de Janeiro, Goiás, Salvador, Sâo Paulo, Pará, Amazonas e Fortaleza – entrarem para o circuito.

 Prato vencedor 2011 do circuito BH,  
Sonho meu, do Bar do Zezé

A final do concurso – a saideira – acontece sempre em um lugar especial, onde todos os participantes se encontram e conta com a presença do público interessado em acompanhar. Durante o evento de despedida e premiação acontecem shows musicais e manifestações artísticas das mais variadas. Um bom programa para quem gosta de arte e gastronomia!

O site do evento é super atraente e possui informações interessantes e fáceis de assimilar sobre todas as edições do concurso. O festival tornou-se nacional e ganhou o título de ser o maior do Brasil na qualidade de concursos gastronômicos.

Link
Site oficial do Comida Di Boteco
PASSE O VERÃO LENDO UM CONTO QUE TE ENTRETERÁ COM UM ROMANCE INUSITADO, CENAS MÁGICAS VIVIDAS EM UM PARAÍSO TROPÍCAL E, DE QUEBRA, TE MOTIVARÁ A SAIR DE UMA VIDA DE SIMPLES COLABORADOR PARA VIVER A PARTIR DO ANO DE 2013 COMO UM GRANDE EMPREENDEDOR.

LEIA


A. A. Vítor

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no livro e se relacionar com outros leitores

sábado, 21 de abril de 2012

Inconfidência Mineira

(...)
Atrás de portas fechadas,
à luz de velas acesas,
uns sugerem, uns recusam,
uns ouvem, uns aconselham.
Se a derrama for lançada,
há levante, com certeza.
Corre-se por essas ruas?
Corta-se alguma cabeça?
Do cimo de alguma escada,
profere-se alguma arenga?
Que bandeira se desdobra?
Com que figura ou legenda?
Coisas da Maçonaria,
do Paganismo ou da Igreja?
A Santíssima Trindade?
Um gênio a quebrar algemas?  
Versos de "O Romanceiro da Inconfidência", de Cecília Meireles.

 Se eu tivesse dez vidas, todas dez vidas eu daria”.
Palavras de Tiradentes momentos antes
do cumprimento da sua sentença. 

 Ilustrações que apresentam Tiradentes como alferes e como réu.

1789, durante o período denominado como "Ciclo do Ouro" no Brasil devido à grande extração do metal precioso, final do século XVIII, a vida administrativa e política do país ainda estavam nas mãos dos colonizadores portugueses, que se lançavam a terríveis abusos que dificultavam ainda mais a emancipação brasileira. 
 Variação da bandeira dos inconfidentes em 1789 (Wikipédia)

O povo em geral protestava contra os abusivos aumentos de impostos cobrados pela Coroa portuguesa, como o "quinto do ouro", que compreendia a 20% do metal extraído em suas colônias, registrados em "certificados de recolhimento" pelas casas de fundição, havendo severas punições, como o deporto para terras hostis africanas, aos sonegadores. Como se não bastasse, a metrópole havia decretado uma série de leis que viraram obstáculos ao desenvolvimento industrial e comercial do Brasil. No ano de 1785, por exemplo, Portugal decretou uma lei que proibia o funcionamento de industrias fabris em território brasileiro.
Visconde de Barbacena. Governador da Capitania das Minas Gerais na época da Inconfidência. Ordenou a devassa dos inconfidentes.
 Original em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28613.

Instauração da Devassa Ordenada
pelo Visconde de Barbacena (1789)

Autos de Devassa da Inconfidencia Mineira – Vol. 1 – 1936“Officio do Visconde de Barbacena, ordenado a instauração da Inquirição – Devassa da InconfidênciaPor ter chegado á minha noticia, que algumas Pessoas tinhão formado nesta Cappitania o temerário e abominável projecto de huma sublevação contra a Magestade, a legitima Soberania, da Rainha nossa Senhora que Deus guarde, e da sua Real Coroa, conjurandose entre si, pertendendo corromper a fidelidade do Povo e da Tropa, e uzando para o mesmo fim de outros preversos e horrorozos meios: Ordeno ao Dezembargador Ouvidor Geral e Corregedor desta Comarca, que autuadas as Denuncias ou representações, Cartas, e mais Papeis que lhe entrego, haja de proceder com toda a circunspecção e segredo possível á investigação e Inquirição Devassa deste gravíssimo Delicto sem determinado tempo ou numero de Testemunhas, escrevendo nella o Doutor Jozé Caetano Cezar Manitti Ouvidor Geral e Corregedor da Comarca do Sabará, que na conformidade das ordens de Sua Magestade tenho nomeado para Escrivão em todas as dilligencias, procedimentos, e Autos judiciaes concernentes ao exame deste importante negocio; e confio da fidelidade, intelligencia, actividade, e zelo pelo Real serviço, de hum e outro Ministro o completo desempenho delle, procurando conhecer não somente os Autores e cumpleces de tão execranda maldade, mas todo o perniciozo sistema e progresso della, e dandome parte de tudo, para eu occorrer continuadamente com todo o auxilio e providencias que forem necessarias.Villa Rica 12 de Junho de 1789”.Obs: Foi respeitada fielmente a orthographia dos originaes.

Original em: http://www.descubraminas.com.br/MinasGerais/Pagina.aspx?cod_pgi=712

"Prisão de Tiradentes", por Antônio Diogo da Silva Parreiras.

Voltando ao ouro, a prática excessiva da extração fez com que as jazidas diminuissem, porém, tal condição não causava o mesmo efeito na cobrança dos impostos. Foi quando Portugal criou a "derrama do ouro", que exigia de cada região exploradora a transferência anual de 100 arrobas (1500kg) em favor da metrópole. A insuficiência da extração dificultava o cumprimento da meta na maioria das regiões. Portugal mandava soldados entrarem nas casas para buscar pertences das pessoas para completar o valor.
 Óleo sobre tela de Leopoldino de Faria (1836-1911) retratando
a Resposta de Tiradentes à comutação da pena de morte dos Inconfidentes. (Wikipédia)

A população se aborrecia com a audácia portuguesa; fazendeiros e donos de minas reivindicavam participação na vida política do país, além da diminuição dos impostos; e até membros da elite brasileira da época, formada por intelectuais, militares e os já citados fazendeiros e donos de minas, influenciados pelas idéias de liberdade que vinham do Iluminismo europeu, começaram a se reunir às ocultas, em porões das construções de Vila Rica (atual Ouro Preto) para encontrar uma solução para o problema, além de batalhar pela proclamação da Independência do país, o que trataria de ser uma resolução definitiva para a relação de colônia de Portugal que o Brasil se mantinha e que já não se compreendia.

Representação dos inconfidentes Cláudio Manuel, Inácio Alvarenga e Tomás Gonzaga

Vários inconfidentes ficaram conhecidos e há muitas versões para a história de cada um contadas nos livros de histórias da Atualidade. O alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, se tornou um símbolo desse movimento e também um herói nacional. Liderou um grupo formado pelos poetas Tomás Antonio Gonzaga (de Marília de Dirceu e Cartas Chilenas) e Cláudio Manuel da Costa, poeta neoclássico, natural de Vila do Ribeirão do Carmo, Minas Gerais, atual Mariana, também foi advogado de prestígio, o dono de mina Inácio de Alvarenga Peixoto, o padre Rolim (José da Silva e Oliveira Rolim), homem rico e de caráter contestável, filho de um contratador de diamantes da cidade de Diamantina, que procurou carreira eclesiástica para se livrar de processos criminais, conforme alguns ditos históricos (em http://passadicovirtual.blogspot.com.br/2009/03/o-devasso-padre-rolim.html), entre outros representantes da elite mineira. A idéia do grupo era conquistar a liberdade definitiva e implantar o sistema de governo republicano em nosso país (alguns estudos dizem que esta república seria regional apenas), deixando de lado em suas reivindicações a questão da escravidão. A Independência do Brasil só aconteceria em 7 de setembro de 1822, 33 anos depois, devido a vários fatores que se acumularam, entre eles a insurreição dos inconfidentes.

Bandeira da Conjuração Mineira
Os inconfidentes chegaram a marcar o dia da insurreição, que seria em um dia em que a derrama fosse executada, a fim de poderem contar também com o apoio de parte da população revoltada, e a definir uma nova bandeira para o Brasil, composta por um triangulo vermelho em um fundo branco, com a inscrição em latim: "Libertas Quae Sera Tamen" (Liberdade ainda que Tardia).Símbolo que mais tarde se transformaria na bandeira do Estado das Minas Gerais.

Trabalho estudantil que traz informações sobre a Inconfidência Mineira, Tomaz Gonzaga e Marília de Dirceu

Representação de Silvério dos Reis.

Um recibo passado em 1785 por Joaquim Silvério dos Reis,o delator da Inconfidência Mineira.Menciona um dos outros delatores:  Inácio Pamplona.(Documento reproduzido de coleção particular) 
Original em http://buratto.org/gens/gn_documentos5.html
Martírio de Tiradentes,
óleo sobre tela de Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo 
(1854 — 1916). (Wikipédia)

O levante foi impedido graças à traição de um dos inconfidentes, convidado de Francisco Antônio de Oliveira Lopes, o português Joaquim Silvério dos Reis Montenegro Leiria Grutes, que era Coronel Comandante do Regimento de Cavalaria Auxiliar de Borda do Campo, contratador de entradas, fazendeiro e proprietário de minas, porém falido, que delatou o movimento para as autoridades portuguesas, em troca do perdão de suas dívidas com a Coroa, ocasionando na prisão de todos eles. No Rio de Janeiro, capital do Brasil na ocasião, eles foram acusados pelo crime de infidelidade ao rei. Alguns inconfidentes ganharam como punição o degredo para a África, enquanto outros apenas penas menores que para alguns pode ser cumprida em meio nobre como a Casa dos Contos de Vila Rica. Somente Tiradentes, por assumir a liderança do movimento (ou por não possuir tanta riqueza, como querem uns), foi condenado a forca em praça pública.

Casa dos Contos de Vila Rica (Ouro Preto - MG)

"Portanto condenam o réu Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha o Tiradentes, alferes que foi do Regimento pago da Capitania de Minas, a que, com baraço e pregão seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca, e nela morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila Rica, onde no lugar mais público dela, será pregada em um poste alto, até que o tempo a consuma, e o seu corpo será dividido em quatro quartos, e pregados em postes, pelo caminho de Minas, no sítio da Varginha e das Cebolas, onde o réu teve as suas infames práticas, e os mais nos sítios das maiores povoações, até que o tempo também os consuma, declaram o réu infame, e seus filhos e netos tendo-os, e os seus bens aplicam para o Fisco e Câmara Real, e a casa em que vivia em Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique, e não sendo própria será avaliada e paga a seu dono pelos bens confiscados, e mesmo chão se levantará um padrão pelo qual se conserve em memória a infâmia deste abominável réu; [...]"
Em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiradentes


O quadro "A leitura da sentença de Tiradentes"
 (óleo sobre tela de Leopoldino Faria): 
Portugal utilizava a violência como instrumento repressivo.
original em: 
http://www.brasilescola.com/historiab/inconfidencia-mineira.htm

O episódio da Inconfidência Mineira (também conhecida como Conjuração Mineira) é bastante atacado como a ter sido um fato histórico de grande contribuição para a independência do Brasil dos domínios portugueses. Percebe-se na literatura documentarista muita controvérsia entre os próprios historiadores, dificultando com isto uma possível conclusão dos fatos. Embora tivesse fracassada, foi um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Destacou a luta do povo brasileiro pela liberdade, se opondo à opressão do governo português no Período Colonial.
Tiradentes Esquartejado, em tela de Pedro Américo (1893)
Acervo: Museu Mariano Procópio. (Wikipédia)

FONTES DA PESQUISA DE TEXTO

FONTES DAS IMAGENS: Creditadas no local.

REFERÊNCIAS.
O Romanceiro da Inconfidência. Livro poético de Cecília Meireles. Escrito em 1953.
Tiradentes. O filme de Oswaldo Caldeira, de 1999, trás uma visão mais recente do movimento e sobre a sentença dos conjurados. Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=-fW8Tri3kGc


PASSE O VERÃO LENDO UM CONTO QUE TE ENTRETERÁ COM UM ROMANCE INUSITADO, CENAS MÁGICAS VIVIDAS EM UM PARAÍSO TROPÍCAL E, DE QUEBRA, TE MOTIVARÁ A SAIR DE UMA VIDA DE SIMPLES COLABORADOR PARA VIVER A PARTIR DO ANO DE 2013 COMO UM GRANDE EMPREENDEDOR.

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A. A. Vítor

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