Páginas

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Comida Di Buteco

Durante um bom tempo, a capital mineira recebeu o título de "A cidade dos bares e dos botequins" devido ao recorde de tempo gasto pela população farrista em um ambiente assim. É tão notável a apreciação do belohorizontino por um boteco, que até um copo específico para se tomar cerveja, a bebida vedete dos bares, tem sua história de fundação vinculada à cidade: o copo Lagoinha. E para quem gasta parte de seu tempo no aconchego de um bar, um dos atrativos são os diferentes tira-gostos que o proprietário ou sua cozinheira preparam para oferecer um atrativo a mais para as horas de lazer gastas no estabelecimento. Cada bar tem seu prato ou o seu preparo, o que faz com que o identifique e caia nas graças dos boêmios. Foi com esta premissa que nasceu, em 1999, o Comida Di Buteco, um evento gastronômico recorrente e que já pode ser considerado uma anotação obrigatória na agenda de um bom mineiro.

 O carioca Eduardo Maya, criador do evento. 
Clique a imagem para acessar o original.

O Comida Di Buteco foi criado pelo produtor e apresentador de rádio Eduardo Maya, que na época do surgimento do evento apresentava o programa "Momento gourmet", que ia ao ar pela Rádio Geraes. A idéia era premiar bares e o primeiro colocado, durante 1 ano, desfrutaria do título de vencedor do concurso – e, portanto, melhor bar da cidade –, tornando-se conhecido (ou mais conhecido) e aumentando a clientela, ávida em degustar o prato campeão.

A emissora de rádio serviu também como uma grande aliada na implantação do projeto, atuando como âncora durante os três primeiros anos. Foi a diretora executiva da rádio na época, a publicitária Maria Eulália, quem batizou o festival.

Para entender o que se passava na cabeça de Eduardo, o projeto se desenrola assim: Durante 31 dias, geralmente no fim do outono ou começo do inverno, os bares inscritos no festival são visitados pelo público e por uma comitiva de jurados formada por profissionais da gastronomia, boêmios e formadores de opinião. Esses visitantes recebem uma cédula para dar uma nota quando pedem o prato inscrito no concurso. O prato campeão é aquele que obtém a maior votação.

O festival iniciou com 10 bares participantes e era limitado à cidade de Belo Horizonte. A partir de 2007, época em que o festival foi citado pelo jornal norteamericano The New York Times, o número de inscritos elevou-se e o número de cidades participantes também cresceu, levando os organizadores a criar uma variação do evento chamada "Circuito Minas". À partir de 2008 foi a vez de cidades de outros Estados – Rio de Janeiro, Goiás, Salvador, Sâo Paulo, Pará, Amazonas e Fortaleza – entrarem para o circuito.

 Prato vencedor 2011 do circuito BH,  
Sonho meu, do Bar do Zezé

A final do concurso – a saideira – acontece sempre em um lugar especial, onde todos os participantes se encontram e conta com a presença do público interessado em acompanhar. Durante o evento de despedida e premiação acontecem shows musicais e manifestações artísticas das mais variadas. Um bom programa para quem gosta de arte e gastronomia!

O site do evento é super atraente e possui informações interessantes e fáceis de assimilar sobre todas as edições do concurso. O festival tornou-se nacional e ganhou o título de ser o maior do Brasil na qualidade de concursos gastronômicos.

Link
Site oficial do Comida Di Boteco
PASSE O VERÃO LENDO UM CONTO QUE TE ENTRETERÁ COM UM ROMANCE INUSITADO, CENAS MÁGICAS VIVIDAS EM UM PARAÍSO TROPÍCAL E, DE QUEBRA, TE MOTIVARÁ A SAIR DE UMA VIDA DE SIMPLES COLABORADOR PARA VIVER A PARTIR DO ANO DE 2013 COMO UM GRANDE EMPREENDEDOR.

LEIA


A. A. Vítor

Participe da rede SellYourFish para praticar o que aprendeu
no livro e se relacionar com outros leitores