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segunda-feira, 18 de julho de 2022

A literatura que vem de Minas: Chapadão do bugre

O blog "Minaspédia, a enciclopédia de Minas" está de volta. E discorrendo sobre a obra literária "Chapadão do bugre", do escritor Mário Palmério, inauguramos o marcador "A literatura que vem de Minas", no qual serão listadas obras produzidas por autores mineiros.

O professor, educador, político e romancista Mário Palmério, Mário de Ascenção Palmério, mineiro de Monte Carmelo, Minas Gerais, nascido em 1 de março de 1916, inspirou-se em uma chacina ocorrida no dia 26 de setembro de 1909 nas dependências do Fórum de Passos, no Sudoeste de Minas Gerais, que ficou conhecida como Matança ou "Tocaia no Fórum", na qual foram assassinados dois coronéis, líderes políticos locais. Caso que ganhou ampla projeção nacional devido aos protestos apresentados no Senado Federal pelo renomado Rui Barbosa, denunciando o possível envolvimento de autoridades mineiras e a urgência de investigar as razões dos crimes (FONTE: Jornal do Sudoeste).

Na literatura, o interior de Minas do início do século XX, época de coronéis e jagunços, de mandar quem pode e de obedecer quem tem juízo, de lavar a alma com sangue, dá o panorama para a história de José de Arimatéia, sujeito bom, de pouca prosa, muito reservado, dentista ambulante, enrabichado por Maria do Carmo (FONTE: Uniube).

Um flagrante de conversa entre Do Carmo e o filho dos padrinhos dela, Inacinho, fez José tecer mau julgamento da donzela. À golpes de machadadas matou o sem vergonha e foi atrás da namorada para fazer o mesmo. Sem sucesso, José de Arimatéia caiu no sertão, tendo em seu encalço uma multidão afoita por encontrá-lo para constituir vingança.

Esse retrato de época, vivamente narrado, lançado em outubro de 1965, obra-prima do regionalismo, que descreve uma paisagem marcada pela violência de disputas, vinganças e paixões, ganhou destaque na literatura nacional. O clássico testemunho da vasta experiência que o autor acumulou em suas andanças pelo Brasil afora, quando conviveu com coronéis e jagunços, foi aclamado pela crítica e é reconhecido como um dos grandes momentos da literatura brasileira de todos os tempos (FONTE: Autêntica Editora).

Chapadão do Bugre foi adaptado para a televisão em uma minissérie exibida pela Rede Bandeirantes entre 4 e 29 de janeiro de 1988, escrita por Antônio Carlos Fontoura, com colaboração de Sérgio Sbragia, sob direção de Wálter Avancini e Jardel Mello e direção geral de Wálter Avancini. Foi reprisada de junho a agosto de 1991 e de 7 de outubro a 1 de novembro de 1996. No elenco havia Edson Celulari, Paulo Goulart, Ítalo Rossi, Tássia Camargo, Mika Lins, Alexandre Frota, Sandra Annemberg e Altair Lima nos papéis principais.

Vídeo no Youtube:

Mário Palmério escreveu outras obras, entre elas Vila dos Confins, romance (1956), O Morro das Sete Voltas, romance sem publicação, Seleta..., organização, estudo e notas de Ivan Cavalcanti Proença (1974). Foi eleito para a cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras, sucedendo a Guimarães Rosa, em 4 de abril de 1968, tendo sido recebido em 22 de novembro de 1968 pelo acadêmico Cândido Mota Filho. E foi homenageado em 1992, com a criação do Prêmio Top Educacional Professor Mário Palmério, uma iniciativa do setor da educação superior que homenageia o professor em virtude de sua valiosa e incansável contribuição à busca da criatividade, da originalidade e da inovação (FONTE: Wikipedia).

Mário Palmério
FOTO: reprodução do site da Revista Bula

O escritor faleceu aos 80 anos, em Uberaba, Minas Gerais, em 24 de setembro de 1996. O site da revista Bula publicou uma matéria em 30 de setembro de 2021, entitulada "Mário Palmério - o gênio esquecido".

terça-feira, 10 de julho de 2012

Alex Dias Ribeiro

Voltemos aos saudosos anos de 1970 e vamos lembrar um grande piloto brasileiro e sua contribuição para o esporte. O texto em itálico que se segue emprestei da Wikipedia, porque não havia razão para montar um, já que este que encontrei está perfeito. Méritos ao autor, cujo nome não encontrei para creditar aqui. Fica então o crédito à Wikipedia.


Alex Dias Ribeiro (Belo Horizonte,7 de novembro de 1948) é um ex-piloto brasileiro de Fórmula 1.

Ex-piloto de Fórmula 1, Campeão Brasileiro de F. Ford, vice-campeão inglês e europeu de F3, número 1 no ranking dos pilotos brasileiros em 1973, Alex dirige a organização Atletas de Cristo, que reúne mais de 7.500 atletas de diversas modalidades.

Nas Olimpíadas de 1988 e Copas do Mundo da Itália 90, USA 94, França 98 e Coréia /Japão 02, ele atuou como capelão dos atletas cristãos da Seleção Brasileira. Palestrante, radialista e escritor, Alex tem três best sellers publicados. Um deles foi traduzido para o inglês, espanhol e árabe e outro ganhou o prêmio ABEC de melhor biografia do ano, totalizando 80.000 livros vendidos.

Disputou 10 GPs, obtendo o 8º lugar como sua melhor colocação nos GPs da Alemanha e Canadá em 1977.

Alex em seu March. Reparem nas mensagens 'Cristo Salva'.  
FOTO: Alex em seu March. Repare nas mensagens 'Cristo Salva'.
 
Mesmo apelidado de 'Terror da F-3', pela imprensa inglesa da década de 1970, o brasileiro Alex Dias Ribeiro ficou conhecido mundialmente como o piloto que "pisando fundo, levava o nome de Cristo para os quatro cantos do mundo". Mineiro de Belo Horizonte, com mais de 35 anos dedicados ao esporte, 12 deles ao automobilismo.

Carreira: 218 corridas, 24 vitórias, 16 categorias, do kart à Fórmula 1.

Títulos: bicampeão brasiliense de kart; campeão brasileiro de F-Ford, em 1973; campeão da F-3 inglesa, em 1974; campeão da taça européia de F-3, em 1975.
Trajetória
  • 1968 - Prêmio Victor - Piloto revelação do ano
  • 1969 - Piloto do ano, Brasília
  • 1970 - Campeão brasiliense de kart
  • 1971 - Bicampeão brasiliense de kart
    • Estréia na Fórmula Ford
  • 1972 - Vice-campeão brasileiro de Fórmula Ford
  • 1973 - Campeão brasileiro de Fórmula Ford
    • Primeiro colocado no ranking brasileiro de pilotos
  • 1974 - Vice-campeão inglês de Fórmula 3
    • Estréia na Fórmula Atlantic
  • 1975 - Vice-campeão europeu de Fórmula 3
    • Vários recordes e vitórias na Europa
    • Estréia na Fórmula 2
  • 1976 - Quinto colocado no Campeonato Europeu de Fórmula 2
    • Estréia na Fórmula 1 pilotando um Hesketh 308-C
  • 1977 - Disputou o Campeonato Mundial de Fórmula 1 pela equipe March

Alex Dias Ribeiro e Emerson Fittipaldi ( GP Belgica 1977 )
  • 1978 - Disputou o Campeonato Europeu de Fórmula 2 com vitória em Nürburgring
  • 1979 - Disputou os GPs de San Marino, Canadá e Estados Unidos pela Equipe Copersucar de Fórmula 1
  • 1983 - Volta às pistas disputando o Campeonato Brasileiro de Marcas e Superkart
  • 1984 - Disputou o Campeonato Brasileiro de Marcas
  • 1988 - Participou do Campeonato Brasileiro de Fórmula Ford e do Campeonato sul-americano de Fórmula 3
  • 1992 - Disputou o Campeonato sul-americano de Fórmula 3
  • 1999/2001 - Piloto do Medical Car da FIA na Fórmula 1 e Fórmula 3000
Este texto encerra a migração do conteúdo do antigo blog Minaslândia para o Minaspédia e marca uma pausa nas postagens deste blog.

Atualização: Trailler do filme Driven - Pilotando para a glória: https://www.youtube.com/watch?v=S7hRzq3tNcQ

domingo, 3 de junho de 2012

Serra do Cipó

Dia livre, um calorzinho, pegamos a estrada com a jardineira e rumamos para a Serra do Cipó. Linha Verde, Lagoa Santa, Santana do Riacho...

Vista da Serra do Cipó. Pedra do Elefante.
Original: Clique!

A aproximadamente 100 km de BH, na Serra do Espinhaço, situa-se um dos santuários ecológicos do Estado de Minas Gerais: A Serra do Cipó. Mais do que o point mais próximo para os acampamentos de Carnaval ou de outros feriados prolongados, o local funciona como a praia dos belorizontinos. É para lá que o mineiro da Capital vai quando quer passar um dia tranquilo, refrescante e ecologicamente perfeito. 

Cachoeira Grande  -  Parque Nacional da Serra da Cipó

A Serra do Cipó é rica em quedas d'água e oferece um ambiente excelente para prática de esportes náuticos e radicais, como o raft e o rapel. São muitas as cachoeiras, a diversidade de espécies da fauna e flora também impressiona e favorece o eco turismo e o turismo radical.

Flores Sempre Vivas  -  Parque Nacional da Serra do Cipó
Visite o site original para mais informações e imagens: Clique!

A flora, que já possui cerca de 2000 espécies catalogadas e que imaginam os botânicos não se tratar nem da metade, vai do cerrado, parte mais baixa da Serra, aos campos rupestres, onde se entra em contato com um ambiente bastante florístico, formado por sempre-vivas (família das Eriocaulaceae), canelas-de-ema gigantes (Vellozia gigantea), orquídeas, bromélias, margaridas, cactos, ipês e quaresmeiras, além de liquens coloridos que brotam sobre as pedras e plantas endêmicas que ajudam a manter o local permanentemente florido, se transformando em um autêntico santuário de pesquisa para os botânicos, e a colocar a região entre as mais ricas comunidades vegetais do mundo.
Clique a imagem para ampliar!
Originais em http://www.serradocipoturismo.com.br

A fauna apresenta dezenas de espécies de mamíferos, anfíbios e aves. No ambiente podem ser encontrados peixes como a pirapetinga - conhecida como a truta brasileira - pacas, tatus, tamanduás-mirins, onças jaguatirica, veados campeiros, macacos, lontras, lobos-guará, capivaras, lagarto preguiça, teús, tamanduás bandeira, carcará (ave de rapina), gafanhotos, ouriços caxeiros, acauãs, gaviões, codornas, corujas buraqueiras, perdizes, siriemas, azulões, sabiás, pica-paus, quatis, quero-queros, tucanos, pintassilgos, caxinguelês e beija-flores.

 "O beija-flor-de-gravata-verde (Augastes scutatus) e o pássaro Cipó Canesteros, ambos endêmicos da serra, despertam grande interesse em ornitólogos de várias partes do mundo, e vale lembrar que por garantir a reprodução das plantas o beija-flor é essencial para o ciclo de biodiversidade."
(trecho de texto encontrado em http://www.serradocipo.com)

Vídeo de anônimo apresentando a Cachoeira Grande

A bacia hidrográfica da Serra recebe água do Velho Chico e do Rio Doce. É impressionante também a formação rochosa. O local é considerado um patrimônio natural e, desde de 1984, abriga o Parque Nacional Serra do Cipó. Um ambiente de 100 000 hectares. Onde se pode ver e conviver com espécies em extinção, canyons e uma geologia do período pré-cambriano. Muito interessante a visita!
Canyon

A Cachoeira Grande atrai muito os turistas, devido à sua imponência e beleza. Uma queda de 10m e um lençol de água cristalina a seus pés. Muitos se arriscam em saltar de seu topo, mas alguns encontraram ali seu último desafio.
Cachoeira Grande
Clique a imagem para ir para o local original!

Na Serra se encontra estrutura turística com hotéis, chalés e pousadas; restaurantes e casas de souvenirs. Também se consegue guias.
Cachoeira da Farofa
Clique a imagem para ir para o local original!

Curiosidade: Em pleno coração do Estado, longe do mar, as rochas arenosas foram formadas por depósitos marinhos há mais de 1.7 bilhões de anos.

O local onde se situa a Serra faz parte do complexo turístico Estrada Real, uma vez que seus caminhos foram usados pelos bandeirantes de São Paulo. Para chegar ao Arraial do Tejuco, hoje Diamantina, em busca do ouro e pedras preciosas das Minas Gerais, era preciso desbravá-la. Os tropeiros em suas mulas criaram uma estrada de pedra em um local chamado Mãe D`Água, onde inicia a cobiçada cachoeira Véu da Noiva.
Cachoeira Véu da Noiva
Clique a imagem para ir para o local original!

O percurso serve de um projeto turístico que envolve a prática de trekking e passeios de mula. Algo bastante exótico!  

Peter Lund, Eugene Warming, J.B.Spix, Von Martius, August de Saint-Hilaire, o inglês George Gardner e brasileiros como Álvaro da Silveira, Ailton Joly e Nanuza Menezes são alguns estudiosos da natureza que se interessaram pelos campos rupestres da Serra e trabalharam nela. "O paisagista Roberto Burle Marx dizia que começou a entender mais as plantas quando passou a acompanhar o botânico mineiro H. L. Mello Barreto em suas visitas a Serra do Cipó, e sempre que retornava para buscar inspirações dizia-se cada vez mais fascinado."  (Site Serra do Cipó. Clique para ler todo o texto!)

Na Serra é possível, do folclore local, ouvir histórias fascinantes de aparições como, por exemplo, de OVNIs.

A Serra do Cipó possui vários municípios ao seu redor como Santana do Riacho, Morro do Pilar, Tabuleiro, Conceição do Mato Dentro e outros. Cada localidade traz seu atrativo de cachoeiras, geologia, arqueologia, águas, fauna e flora. Bons lugares para se viver aventuras. 
Alguns lugares já foram palco de produções televisivas, como a minissérie produzida pela TV Minas "Palmeira Seca", é nelas são mostrados o seu jeito de ser.

TEXTO
AAVítor

CRÉDITO DAS IMAGENS
No local

PESQUISA
http://www.serradocipo.com
http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-nacionais/da-serra-da-cipo/default.htm

segunda-feira, 30 de abril de 2012

América Futebol Clube


Mantendo nosso espírito esportivo
Social e Cultural
Vamos cantando o hino do América
Tão famoso e tradicional
E cantando nossa música querida
Vibrando com amor no coração
Enaltecemos assim a "nossa equipe"
O nosso América - "Decacampeão"...

As tuas cores são alviverde
Tua torcida feminina é demais
A tua classe aristocrata
É quem fulmina os teus rivais
América...és o maior
Teu futebol é sensacional
Cantamos para o mundo inteiro
Tu és a glória do esporte nacional
América
"Hino do América-MG, autor Vicente Motta"
Fonte: http://ultradownloads.com.br/hino-mp3/Hino-do-America-Mineiro-Futebol-Clube/

Em 1912, nos arredores das ruas Bahia e Timbiras em Belo Horizonte, Minas Gerais, o clube do América mineiro foi fundado por um grupo de rapazes que se interessavam pela prática do futebol, que ganhava força na preferência da população dentre outras modalidades esportivas. O nome do clube saiu de um sorteio.
Foto histórica da primeira formação.
Clique a imagem para acessar a original.

Inicialmente o time se apresentava com as cores verde e branca, inserindo a cor preta nos calções um tempo depois e durante 10 anos, a partir de 1933, em protesto ao profissionalismo no futebol, o América usou as cores vermelho e branco em seu uniforme. O uniforme atual do América tem a representação das cores verde e preto em listas verticais na camisa e foi inaugurado em 1971, durante um amistoso contra o Nacional de Montevidéo no Mineirão.
Grandes momentos do América em vídeo
No site do clube se encontra a primeira formação americana, composta de Oscar Gonçalves, Leonardo Gutierrez e Fioravante Labruna, Luiz Guimarães, Augusto Pena e Lincoln Brandão, Dario Ferraz, Waldemar Jacob e Geraldino de Carvalho.

Em 1913 houve uma fusão com o Minas Gerais Futebol Clube e a agregação de jogadores do Atlético Mineiro em conflito com a administração, o que fez aumentar o plantel. Advindo daí a primeira grande vitória do América, quando venceu o Atlético Mineiro por 1 x 0, com o gol marcado por Júlio Cunha, e a primeira partida interestadual: um amistoso vencido por 2 x 1 contra o Flamengo do Rio de Janeiro.

Em 1915, o marco foi a vitória por 3 x 0 contra a Equipe dos Ingleses da Mina do Morro Velho, formada exclusivamente por jogadores ingleses, que era considerada imbatível.

Em 1916, iniciou-se o grande feito do América, que sagrou-se campeão estadual do ano e por mais nove anos a seguir, tornando-se o primeiro clube de futebol do mundo deca-campeão de um torneio.

Time que iniciou o decacampeonato
Clique a imagem para acessar a original.
1922 é o ano em que o clube inaugurou o seu primeiro estádio e em 1948 deu-se a inauguração do estádio Otacílio Negrão de Lima, conquistando também no ano, o clube, o campeonato estadual.

Em 1964 ocorre um fato desagradável na administração do clube, o fechamento do departamento juvenil. O fechamento durou apenas 1 ano, mas foi o suficiente para fazer o América perder para o Cruzeiro jogadores como Tostão, que participaria de uma das melhores equipes formadas pelo rival e faria parte do escrete titular que traria do México o tricampeonato mundial de futebol de seleções nacionais, além da posição de principal rival do Atlético, com quem fazia o até então chamado "Clássico das multidões".

Em 1973, o América fez um ótimo Campeonato Brasileiro, terminando na sétima posição, mas a situação financeira difícil assombrava, obrigando o clube a vender o seu estádio. Crise amargada por 22 anos.


Ao final dos anos de 1980 ocorreu a reversão dos tempos difíceis com a chegada ao clube de administradores modernos e competentes. O América alcança títulos e bons resultados em campeonatos de futebol em várias categorias.

Em 1993, o América ocupou a 14ª posição na classificação final de um Campeonato Brasileiro disputado por 32 equipes e ainda assim foi rebaixado. Inconformados, os dirigentes do clube foram à Justiça Comum para tentar resolver a questão, tendo sido punido, em função disso, a não participar das competições dirigidas pela CBF por dois anos.

Ocorre um período de grande instabilidade e o América vai parar nas três séries do Campeonato Brasileiro entre 1998 e 2011. Se sagrando o campeão da série em algumas vezes.

O América é um grande formador de craques. Foram formados no clube jogadores que serviram a grandes clubes brasileiros, do exterior e à Seleção Brasileira. Além do já citado Tostão, na relação constam Amaury Horta, Éder Aleixo, Palhinha, Euller, Gilberto Silva, Evanilson, Danilo e Fred, entre outros.


CONQUISTAS DO AMÉRICA
Profissional
Nacionais
- Campeonato Brasileiro Série B (1997)
- Campeonato Brasileiro Série C (2009)

Regionais
- Copa Sul-Minas (2000)
- Torneiro Quadrangular de Belo Horizonte (1948)

Estaduais
- Campeonato Mineiro (1916, 1917, 1918, 1919, 1920, 1921, 1922, 1923, 1924, 1925, 1948,1957, 1971, 1993 e 2001)
- Campeonato Mineiro - Módulo II (2008)
- Taça Minas Gerais (2005)
- Torneiro Início (1917, 1918, 1919, 1920, 1921, 1924, 1925, 1927, 1933, 1936, 1945, 1955 e 1957)

Categorias de Base
Internacionais
- Taça Feyenoord de Juniores (Países Baixos/2002)
- Stemwede Cup de Juniores (Alemanha/2004)
- Torneio de Kerkrade de Juniores (Países Baixos/2007)
- Torneio de Altsttaten de Juniores (Suiça/2008)
- Norhalne Cup de Juvenis (Dinamarca/2009)
- Torneio Dexter's Brazilian Football Academy (Caribe/2012)

Nacionais
- Campeonato Brasileiro de Futebol Sub-20 (2011)
- Copa São Paulo de Futebol Júnior (1996)
- Taça Londrina de Juniores (1997)
- Taça Belo Horizonte de Futebol Júnior (2000)
- Copa Gazetinha de Futebol de Pré-Infantis (2009)

Estaduais
- Campeonato Mineiro de Juniores (1957, 1996, 1997, 2000, 2002, 2004, 2008 e 2009)
- Copa Integração de Juniores (2009)
- Taça Minas Gerais de Juniores (2001)
- Campeonato Mineiro de Juvenis (1974, 1997 e 2003)
- Campeonato Mineiro de Infantis (1981, 2001, 2003, 2004 e 2008)
- Copa Integração de Infantis (2009)
- Campeonato Mineiro de Pré-Infantis (2008)
- Copa Integração de Pré-Infantis (2009)

FONTE DA ADAPTAÇÃO DO TEXTO E DAS IMAGENS: http://www.americamineiro.com.br/

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Comida Di Buteco

Durante um bom tempo, a capital mineira recebeu o título de "A cidade dos bares e dos botequins" devido ao recorde de tempo gasto pela população farrista em um ambiente assim. É tão notável a apreciação do belohorizontino por um boteco, que até um copo específico para se tomar cerveja, a bebida vedete dos bares, tem sua história de fundação vinculada à cidade: o copo Lagoinha. E para quem gasta parte de seu tempo no aconchego de um bar, um dos atrativos são os diferentes tira-gostos que o proprietário ou sua cozinheira preparam para oferecer um atrativo a mais para as horas de lazer gastas no estabelecimento. Cada bar tem seu prato ou o seu preparo, o que faz com que o identifique e caia nas graças dos boêmios. Foi com esta premissa que nasceu, em 1999, o Comida Di Buteco, um evento gastronômico recorrente e que já pode ser considerado uma anotação obrigatória na agenda de um bom mineiro.

 O carioca Eduardo Maya, criador do evento. 
Clique a imagem para acessar o original.

O Comida Di Buteco foi criado pelo produtor e apresentador de rádio Eduardo Maya, que na época do surgimento do evento apresentava o programa "Momento gourmet", que ia ao ar pela Rádio Geraes. A idéia era premiar bares e o primeiro colocado, durante 1 ano, desfrutaria do título de vencedor do concurso – e, portanto, melhor bar da cidade –, tornando-se conhecido (ou mais conhecido) e aumentando a clientela, ávida em degustar o prato campeão.

A emissora de rádio serviu também como uma grande aliada na implantação do projeto, atuando como âncora durante os três primeiros anos. Foi a diretora executiva da rádio na época, a publicitária Maria Eulália, quem batizou o festival.

Para entender o que se passava na cabeça de Eduardo, o projeto se desenrola assim: Durante 31 dias, geralmente no fim do outono ou começo do inverno, os bares inscritos no festival são visitados pelo público e por uma comitiva de jurados formada por profissionais da gastronomia, boêmios e formadores de opinião. Esses visitantes recebem uma cédula para dar uma nota quando pedem o prato inscrito no concurso. O prato campeão é aquele que obtém a maior votação.

O festival iniciou com 10 bares participantes e era limitado à cidade de Belo Horizonte. A partir de 2007, época em que o festival foi citado pelo jornal norteamericano The New York Times, o número de inscritos elevou-se e o número de cidades participantes também cresceu, levando os organizadores a criar uma variação do evento chamada "Circuito Minas". À partir de 2008 foi a vez de cidades de outros Estados – Rio de Janeiro, Goiás, Salvador, Sâo Paulo, Pará, Amazonas e Fortaleza – entrarem para o circuito.

 Prato vencedor 2011 do circuito BH,  
Sonho meu, do Bar do Zezé

A final do concurso – a saideira – acontece sempre em um lugar especial, onde todos os participantes se encontram e conta com a presença do público interessado em acompanhar. Durante o evento de despedida e premiação acontecem shows musicais e manifestações artísticas das mais variadas. Um bom programa para quem gosta de arte e gastronomia!

O site do evento é super atraente e possui informações interessantes e fáceis de assimilar sobre todas as edições do concurso. O festival tornou-se nacional e ganhou o título de ser o maior do Brasil na qualidade de concursos gastronômicos.

Link
Site oficial do Comida Di Boteco
PASSE O VERÃO LENDO UM CONTO QUE TE ENTRETERÁ COM UM ROMANCE INUSITADO, CENAS MÁGICAS VIVIDAS EM UM PARAÍSO TROPÍCAL E, DE QUEBRA, TE MOTIVARÁ A SAIR DE UMA VIDA DE SIMPLES COLABORADOR PARA VIVER A PARTIR DO ANO DE 2013 COMO UM GRANDE EMPREENDEDOR.

LEIA


A. A. Vítor

Participe da rede SellYourFish para praticar o que aprendeu
no livro e se relacionar com outros leitores