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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fiat Automóveis do Brasil - Primeiras décadas


Logos da FIAT (Em latim: Faça-se)

Campanha 35 anos da Fiat no Brasil
 
11 de Julho de 1899, pretendendo fazer concorrência aos industriários franceses de automobilismo, pensando originalmente em construções inovadoras de carros de corrida, mas interessando-se logo por ampliar o projeto para algo em termos de linha de produção de massa, o empreendedor italiano Giovanni Agnelli  (Villar Perosa, 13 de agosto de 1866 -  Turim, 16 de dezembro de 1945) funda o que seria a mais importante indústria italiana e um dos maiores complexos industriais do mundo, a FIAT, um acrônimo de Fabbrica Italiana Automobili Torino, alcançando imediatamente um bom desempenho empreendedorista que garantiu à empresa o domínio da indústria de motores e ainda enveredando com sucesso por outros segmentos industriais como a construção de veículos agrícolas, locomotivas, ambulâncias, metralhadoras, navios e até aviões e motores para submarino, e financeiros, no ramo de seguradora. As atividades da empresa se concentram  na Itália, mas a Fiat opera também em outros centros, perfazendo um total de 1063 unidades  de produção que empregam 223.000 pessoas, das quais 111 mil estão  fora do país sede.

Fachada da empresa em Betim, MG.

Pelos registros da montadora, a empresa está implantada no Brasil , em Betim, Minas Gerais,  às margens, praticamente, da rodovia Fernão Dias Paes – um marco para a descentralização industrial no país –, desde  1973, mas a data da inauguração é 09/07/1976. Na cerimônia de inauguração, além do empreendedor mor do grupo,  Giovanni Agnelli, estiveram presentes o então presidente do Brasil, Ernesto Geisel, e do governador de Minas, Aureliano Chaves, tendo garantido presença, também, outras autoridades, nacionais e internacionais. Se inicia então uma história de sucesso, trazendo desenvolvimento para o país e para a região onde a fábrica foi instalada, não só do ponto de vista industriário, pois a empresa participa do desenvolvimento humano da população em muitos campos como fonte de viabilização de projetos culturais, premiações, patrocínios de equipes esportivas e ações sociais, sendo a festa do Dia do Trabalhador celebrada pela Fiat para seus empregados uma das mais difundidas, do gênero, dentre as empresas nacionais.

Comercial de 1976

CRONOLOGIA DA FIAT


Fiat 147
1976, o primeiro lançamento da montadora no país foi o Fiat 147. Derivado de um modelo italiano, o 127, o carro se caracterizava por ser de produção escalar, popular devida a peculariedade econômica, com motor transversal e tração dianteiros, coluna de direção retrátil, pneu radical de série e alguns destaques como a confiabilidade e o conforto interno, embora sua compactação externa seja extremamente visível.

Nesse período acontece  a apresentação do primeiro motor à alcool pela Fiat.

Em 1977 dá se um boom de desenvolvimento industrial em Minas Gerais: vários fabricantes de autopeças e componentes automotivos instalam-se no Estado. O Fiat 147 ganha as variações GL e Furgão.

Fiat 147 Pick Up e Rallye

1978 é o ano que a empresa põe nas ruas os fiats 147 Rallye, que inaugura a entrada no mercado do motor 1300 cc, 147 Pick-Up, a primeira caminhonete derivada de automóvel produzida no país.

Em 1979, a Fiat lança o primeiro carro à alcool fabricado em série, inovando, mais uma vez, com o conceito de amortização do impacto ambiental (o álcool polui menos do que a gasolina) e do gasto com combustível.

Panorama C e Fiat Fiorino

1980, faltava uma perua na linha e a montadora colocou no mercado a sua: a Panorama C. O "menor caminhão do mundo", o Fiat Fiorino, também ganha as ruas e impressiona com a sua capacidade de carga: até 500 quilos.

Em 1981, são lançadas novas versões do Fiat 147: C, CL, Top e Racing, além da pick-up City.
Fiat Spazio
1982, entram em cena o Spazio C, CL e TR.

Fiat Oggi.

1983, é lançado o primeiro três volumes da família: o charmoso Oggi, que foi montado tendo como base o Panorama e se destacou por apresentar uma grande capacidade em seu porta-malas.
 
Fiat Uno 1984

1984, o bem sucedido Fiat Uno nasce aqui.  "Pequeno por fora e grande por dentro", o lançamento destacava em termos de design. Foi lançado nas versões S (Super),  (Confort Super), mais luxuoso e SX ( Sport Experimental), o modelo esportivo.
 Fiat Premio

1985 marca  o surgimento do Prêmio, primeiro carro brasileiro com computador de bordo, que mixava desempenho e conforto e inovou com seu motor 1500 cc.
Fiat Elba 1987

1986, Fiat Elba, um sucesso de vendas. "O moderno 'Station Wagon' logo provou possuir a maior capacidade de carga volumétrica entre todas as peruas do país. Apresentando capacidade similar ao Fiat
Prêmio, era representado pelas versões S, com motor 1.3 e CS, com motor 1.5." (citação do blog blog.fiatenzo.com.br).

1987, cheio de novidades e novas padronizações no tecido dos bancos, na pintura externa, nas rodas e trazendo amortecedores pressurizados, o Uno 1.5 R é lançado juntamente com as versões S e CSL do Fiat Premio.

1988, novas variações do Uno, da Pick-Up, do Fiorino e do Furgão implementam uma linha de veículos comerciais leves com motor de 1500cc e 82 cavalos de potência.

1989: Elba CSL de 4 portas.

Aguarde a segunda parte desta postagem!

TEXTO (com adaptações)
AAVítor

FONTES DE INFORMAÇÕES E IMAGENS
www.fiat.com.br
http://blog.fiatenzo.com.br
http://tudo_aqui.blogs.sapo.pt/701.html
http://wep-brendow.blogspot.com
http://www.sidneyrezende.com
www.youtube.com
www.google.com
VRUM. TV Alterosa.



PASSE O VERÃO LENDO UM CONTO QUE TE ENTRETERÁ COM UM ROMANCE INUSITADO, CENAS MÁGICAS VIVIDAS EM UM PARAÍSO TROPÍCAL E, DE QUEBRA, TE MOTIVARÁ A SAIR DE UMA VIDA DE SIMPLES COLABORADOR PARA VIVER A PARTIR DO ANO DE 2013 COMO UM GRANDE EMPREENDEDOR.

LEIA


A. A. Vítor

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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sua majestade o Tutu à Mineira

 


Ai, ai meu Deus que saudade de um feijão
Com lingüicinha, paio e orelha de leitão

        Feijão assim há muito tempo não se vê
       Pelas panelas da grande população

A enxada magra é o perfil deste sertão
E a poeira, mãe na seca estação
Vertigens claras, obscuras pela história
Sede de vida na faminta solidão

                                O velho feijão tropeiro
                                 Tutu de feijão mineiro
                                 Feijão dos velhos escravos
                                Hoje tão ralo e tão caro

                 Feijão com arroz, meu amigo,
                 Tornou-se um prato vazio
                           Povo cansado e sofrido
                          Canta Feijão de Bandido


"Feijão de Bandido". Banda Feijão de Bandido (Brasília - DF).
Composição: Paulo Córdova 

Seguindo os passos do imperador D. Pedro I, a Estrada Real, desligamos o rádio (Pois deu uma fome!) e resolvemos estacionar o Manuel para comermos um pouco. E, já que nos encontrávamos à caráter, nada melhor do que procurarmos um restaurante especializado em cozinha mineira, daqueles cujo ambiente parece ser todo feito de madeira  de lei, e buscar nos servir de um autêntico tutu de feijão e comer até se fartar.

TUTU DE FEIJÃO


Como a maioria dos pratos conhecidos da culinária de Minas Gerais, o tutu de feijão é mais uma dessas iguarias da região que vem do tempo do tropeirismo, após o momento em que estes não passavam de exploradores de ouro e chegavam a morrer de fome por não dar importância à necessidade de carregar alimento. Atribui-se às paragens dos tropeiros do século XVII, uma espécie de mercador de diversos tipos de mercadoria, entre elas, posteriormente, alimentos, quando estes levantavam suas tendas para descansar e fornir, durante seu  "leva e traz", o surgimento da maioria das receitas que hoje formam a mesa mineira.

Do improviso com que esses mercadores faziam seus pratos, variando raízes, milho e mandioca  com os quais se fazia farinha e fubá  , folhas, toucinho, feijão, temperos  portugueses, indígenas ou africanos, como, por exemplo, a pimenta-do-reino  e café, em panelas apoiadas, para distanciar-se do fogo, ora em uma combinação triangular de pedras colhidas pelo caminho, ora suspensas em um tripé feitos com galhos ou em cupinzeiros abandonados, quando encontravam um, o qual era chamado de tucuruva, à sofisticação atingida ao longo do tempo, as iguarias mantêm sempre uma base, que é o que as identificam. 

O tutu nasce do  feijão tropeiro, comida seca que levava pedaços de carne-de-sol e toucinho além do feijão, sobre os quais se despejava farinha de mandioca, embora haja quem sustente que o original levava a de milho, couve picada e o torresmo usado na obtenção da banha de porco, que era a forma portuguesa usada para fritar ou cozinhar os alimentos, quando não extraíam a gordura da forma herdada dos indígenas, através do bicho-de-taquara, um verme branco que era retirado do interior do bambu já florecido.

Apesar da familiaridade com o feijão tropeiro, o tutu de feijão consagrou-se por ser uma comida pastosa, densidade a que chegou com o passar do tempo. Hoje, dificilmente se vê um tutu, nas casas de Minas, que não leve pedaços de linguiça de porco ou bifes, cebola e cebolinha,  salsa, cheiro verde, alho, molho de tomate e ovo cozido partido ao meio com a gema voltada para cima, a fim de dar melhor apresentação ao prato. Tradicionalmente é cozido em panela de barro ao fogo à lenha e servido em travessas de vidro. Uma caipirinha ou um suco de limão vão muito bem para acompanhar o prato!

 Abaixo apresentamos uma receita. Sirva-se!

Tutu de feijão com couve e torresmo
Rendimento: 10 porções

Ingredientes
1kg de toucinho de barriga para torresmo
Azeite a gosto – mais ou menos uma xícara
1 cebola
2 dentes de alho picados
1kg de feijão já cozido e temperado (batido no liqüidificador)
200g de farinha de milho passada na peneira
Salsinha bem picada
Sal e pimenta moída na hora a gosto

Modo de fazer
1. Com o toucinho faça os torresmos.
2. Numa panela refogue com o azeite a cebola e o alho. Junte o feijão que passou no liquidificador. Agregue a farinha até ficar um creme meio espesso, junte a pimenta e o sal. Por último agregue a salsinha.
3. Passe o tutu para uma travessa, guarneça-o de couve à mineira e torresmo frito. Se desejar, jogue cebolinha picada por cima.
Extraído de: Enciclopédia Larousse da Cozinha Brasileira. Raízes da Nossa Terra. Editora Larousse

Oriente-se conosco antes de fechar qualquer negócio!

Texto: AAVítor (com adaptações)
Foto: http://reidacolher.blogspot.com
Fontes de pesquisa: 
http://comida.ig.com.br/. Colunista: Guta Chaves.
http://www.gastroonline.com.br

Bem, com o estômago forrado, vamos agora procurar uma boa sombra de árvore e tirar uma pestana, para depois continuarmos nossa aventura literária pelas terras de Minas. Após tomarmos um belo banho com água aquecida na serpentina do fogão onde foi feito o maravilhoso tutu de feijão.

Até a próxima postagem!

Não tenho tutu não tenho tutu dinheiro
Mas quero comer tutu e tem que ser tutu mineiro

Não tenho tutu não tenho tutu dinheiro
Mas quero comer tutu e tem que ser tutu mineiro

To andando atrapalhado to andando sem dinheiro
Mas na hora do rangu tem que ser tutu mineiro

Não tenho tutu não tenho tutu dinheiro
Mas quero comer tutu e tem que ser tutu mineiro

"Tutu mineiro". Cascatinha e Inhana (SP).

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Enduro da Independência

Vrum... vrum... Evel Knievel? Wayne Raynei? Alexandre Barros, Paraguaio, Devlin, o motoqueiro? 7 de setembro é o dia que o Brasil comemora sua independência administrativa.e um evento muito bacana que ocorre sempre nesta data nas terras de Minas e Rio de Janeiro é o Enduro da Independência.


Trata-se de uma competição entre motoqueiros que percorrem um caminho inaugurado por D. Pedro I. Conta-se que em 1822, D. Pedro e sua comitiva de 8 pessoas buscava apoio dos mineiros na causa da libertação do País. Cavalgou durante 15 dias por um trajeto que ficou conhecido como "Caminho novo" e mais tarde como "Estrada real". Hoje esse trajeto é um percurso turístico bem estruturado e que leva pessoas a conhecerem fascinantes cidades e localidades do Rio e de Minas Gerais que se situam nas dependências desse percurso.

O Trail Clube de Minas Gerais contou com apoio da Honda e da Rede Globo para realizar a primeira edição do evento em 1983. Foram necessários 5 meses de preparação(que incluiu até levantamentos de registros históricos).

Seriam 800 km a serem percorridos em 3 dias. 440 motos e 220 duplas de pilotos enfrentariam situações diversas como chuva, lama, poeira, frio, e cansaço pelas trilhas da Estrada Real. Bem ao estilo do competidor de trilha.


No dia 4 de setembro foi dada a largada simbólica, no Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista. Todas as motos desfilaram, juntamente com os carros de apoio, fazendo uma grande festa. Mas a coisa "pra valer" mesmo aconteceria no dia 5, uma segunda feira chuvosa e fria. As duplas começaram a largar às 7 da manhã, partindo para a 1ª etapa, que seria até Barbacena, numa distância de 350 km.

Dai pra frente, os dias que se seguiram foram de muito esforço e aventura. Das 440 motos que partiram do Rio, pouco menos de 300 chegaram a Belo Horizonte, entre elas uma heróica Yamaha TT 125 do carioca Jorge Antunes, que além de vencer todas as enormes dificuldades do Enduro, ainda teve que percorrer os últimos 10 quilômetros, rebocando a FBM 125 de seu parceiro Antonio Nogueira, que ficou sem combustível.

A primeira edição deste evento foi bastante divulgada e fez um estrondoso sucesso em Belo Horizonte. A partir daí houve um crescimento ainda maior do interesse por competições motociclísticas dentre os aventureiros e amantes de esporte radical na cidade e também pela busca por localidades com potencial para a prática de esportes radicais de qualquer natureza e pelas cidades históricas de Minas. Até um pouco surpreendetemente, já que motocicletas são veículos poluidores, o interesse pela preservação da natureza também teve destaque nessa época.

Verifique no site motosclassicas70 uma cobertura completa dessa primeira edição. Muita foto e curiosidade! Vale bem a pena, para quem curte ou viveu esse momento, dar uma conferida!

O Enduro hoje
Hoje o evento está bastante alterado. As participações e o interesse da mídia em promovê-lo naturalmente foram aumentando com o passar dos anos e mudanças nas características da competição foram inevitáveis. Mas as características principais como a garra dos pilotos, a aventura, a natureza como pano de fundo e a História em foco foram preservadas. 

Vídeos no Youtube

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A voz de Márcio Seixas

Hoje a jardineira ficou estacionada no quintal de um rancho. Resolvemos tirar o sábado para sacar alguns DVDs do porta-luvas e nos entreter um pouco diante do aparelho televisor, no qual pretendemos assistir alguns filmes, seriados e desenhos animados em que podemos encontrar a voz retumbante para lá de conhecida de um grande dublador do elenco brasileiro: Márcio Seixas.



Márcio Roberto Seixas é natural de Belo Horizonte (18/05/1945). Começou sua carreira como radialista, ainda na época do Rádioteatro. Foi locutor noticiarista, produtor/apresentador de música clássica de 1967 a 1972 em Belo Horizonte, trabalhando nas rádios Atalaia, Cultura e D'el Rey Fm. No Rio de Janeiro trabalhou na Rádio Jornal do Brasil AM e FM, onde apresentou programas clássicos e jornalísticos de 1974 a 1993, CBN e Transamérica. Foi narrador de documentários e programas de treinamento para Furnas, Xerox e Petrobras, locutor do canal USA (GLOBOSAT) de 1996 a 2003 e atualmente é contratado da Globosat, como apresentador do canal Brasil e locutor oficial da rede de Supermercados Prezunic do Rio de Janeiro. Conforme registros, Márcio também atuou como ator, autor, produtor e professor de locução.



Entrevista com o dublador para a TV Alterosa / 
Episódio do desenho Homem Pássaro com a dublagem 
de Márcio Santos como Homem-Pássaro

Mas o que tornou Márcio um expoente no meio cultural brasileiro foi sua vocação para a dublagem. Em 1974, a Herberth Richards colocou um anúncio em um jornal sobre um curso de formação de dubladores que seria dirigido por Waldir Fiori, ficando, Márcio, entre os dois candidatos, de 330 inscritos, a conseguir aprovação, ganhando com isto espaço na companhia, onde atuou como dublador e, posteriormente, narrador, após a saída do lendário Ricardo Mariano, de 1991 a 1997. 

Na qualidade de dublador, Márcio exerceu a atividade para grandes empresas além da Herbert Richers, como a Delarte Estúdios Cinematográficos, Doublesound e VTI. Narrou, também, comerciais de televisão da Coca Cola e do Ministério da Educação (narrador oficial), o audiobook de Brian Weiss, o cd drama da série brasileira em quadrinhos Holy Avenger e trailers de filmes: O Gatão de Meia-Idade,102 Dálmatas ou O Corcunda de Notre Dame.

Márcio ainda dubla, possui fãs e é considerado por muitos uma das maiores vozes de todos os tempos.

Lista de Trabalhos
  • Dublador e narrador de histórias de Walt Disney desde 1974.
  • Apresentador da Herbert Richers (1991 a 1997)
  • Programa "DISNEYLANDIA" - narrador de estórias infantis
  • Programa "Casos de Polícia" – narrador
  • Programa "Emergência 911" - narrador
  • Desenho Animado "O Novo Batman" - (Batman)
  • Desenho Animado "Esquadrilha Parafuso" - (Balu)
  • Desenho animado "The Tick" - (Tick)
  • Desenho animado "Jovens Titans" - Trovão
  • Seriado "Arquivo Confidencial" - (James Garner) - foi dublador exclusivo desde 1974
  • Seriado "Starsky e Hutch" - (Hutch)
  • Seriado "Magnum" - personagem: (T.C. - Robert E. Mosley)
  • Seriado "Jornada nas Estrelas" - Spock (Leonard Nimoy)- Dublagem da VTI Rio, anos 80
  • Seriado "Gyaban (Space Cop)" - Narrador
  • Filmes "Ben Hur", "Os Dez Mandamentos", "El Cid" - (Charlton Heston)
  • Filmes de "James Bond" - (Sean Connery, Roger Moore, George Lazenby e Thimothy Dalton)
  • Filme "A Gaiola das Loucas" - (Renato - Ugo Tognazzi)
  • Voz de Clint Eastwood no personagem Dirty Harry, entre outros ...
  • Voz de Bill Cosby no seriado Cosby Show etc ...
  • Voz de Peter Finch em "Rede de Intrigas", "Horizonte Perdido", "Resgate em Entebe"
  • Voz de Raul Júlia em Família Adams I e II etc...
  • Leslie Nielsen em "Corra, que a Polícia vem aí" (ouça: Frank Drebin).
  • Voz do computador HAL em "2001, Uma Odisséia no Espaço"
  • Sr Incrível em Os Incríveis
  • Homem Pássaro
  • Qui Gon Jin em Star Wars
  • Flash Gordon
  • Frankestein (Frank), em Tempos Modernos, novela da Rede Globo.
E os atores:
  • Liam Neeson
  • Michael Caine
  • Morgan Freeman
  • Sean Connery
  • Robert Redford
  • Nick Nolte
Texto: AAVítor (com adaptações)
Fontes de pesquisa:
Casa da dublagem (Leia entrevista com o dublador: clique!)
Behind the voice (em inglês)

A gente fica por aqui, vamos curtir bastante os DVDs que trouxemos e até a próxima parada. Emprestando do Márcio Seixas a frase do Spock: Vida longa e próspera!