Páginas

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

L'Acqua Di Fiori



Nascida em outubro de 1980, em Belo Horizonte, a marca de fragrâncias de perfumes, L'acqua di Fiori, que traduzindo do italiano quer dizer "água de flores",  é hoje uma das maiores redes de perfumaria do país.

Ladro: Um dos perfumes mais famosos da marca. Linha masculina.

Do projeto inicial, de reunir em um mesmo espaço suas concentrações de perfume, guarda perfeita sintonia aliada à preocupação com as tendências internacionais do ramo.

 Conhecidos perfumes da linha para mulheres: Inizzio (1995) e Ozone (1993).

A marca é bem premiada e mantém relação com profissionais renomados do mundo todo.
Outro produto clássico: Hit.

Hoje a empresa trabalha com segmentos diversificados, são mais de 300 itens distribuídos nos grupos: perfumaria, aromaterapia, maquiagem, produtos para o rosto, produtos para o corpo, produtos para o cabelo, linha solar e linha infantil e possui mais de 900 lojas distribuídas por todo o país, devido ao sucesso de um projeto no mercado de franquias, e já se envereda na distribuição de seus produtos no mercado estrangeiro.
 Para manter a tradição de inovação e design arrojado, o Evolution

O frasco do perfume Evolution foi desenhado pelo renomado designer francês Jérome Dinand, e foi inspirado na velocidade dos movimentos. no contraste das formas e dos pensamentos do nosso tempo. (http://phynesse.blogspot.com)
 
Entrevista com Antônio Estáquio Mesquita - Diretor industrial da empresa:

domingo, 25 de dezembro de 2011

Pico do Ibituruna

A 320km de Belo Horizonte, na cidade de Governador Valadares, e em uma altitude de 1.123m situa-se o pico do Ibituruna,  conhecido como o melhor ponto para a prática de vôo livre do Brasil. A cidade de Governador Valadares respira o clima da prática deste esporte radical.
Governador Valadares vista do alto do pico. Original: clique!

Há quem diga que o ponto é o melhor do mundo para se saltar de asa delta ou de para glide. Em época de bons ventos pode-se voar por 100km.

A prática do vôo livre é constante, mas ainda se pratica outros esportes radicais no local.

O ar quente garante a autonomia do vôo demorado e a paisagem vista de cima pelos voadores durante o percurso compensa o esforço físico desprendido durante as manobras de condução da asa.
Uma linda apresentação do pico com o rio Doce a seus pés. Foto original: Clique!

Ao pé do pico está um dos mais conhecidos rios de Minas: o rio Doce. Um rio que aos trancos e barrancos atravessa o Estado do Espírito Santo e vai desembocar no mar.
O Pico do Ibituruna, ou Pedra Negra em tupi-guarani, é um dos muitos patrimônios naturais tombados do Estado de Minas Gerais. Assim como a Serra do Cipó, seu solo também data do período pré-cambiano e é formado por resfriamentos de vulcões vindos de invasão marítma.

No alto do pico a temperatura vai de 25º (dia) a 12º (noite). Uma variação considerada amena com relação ao topo de 40º da cidade de GV.
Rampas de decolagem. Original ampliado: Clique!

Há no pico duas rampas de madeira para a decolagem dos pilotos e duas naturais. O uso é regularizado por órgãos da aeronáutica. Todo o conjunto paisagístico da região é apropriado aos esportes radicais: canoagem, mountain bike, motocross, rapel, escalada e outros.

Clique o vídeo para assistí-lo diretamente do canal do autor, juntamente com outros vídeos.

Revistas estrangeiras registraram: Governador Valadares é a Meca do vôo livre. Realmente, em se tratando de paisagem, vale a pena conferir.

Clique os anúncios de nossos anunciantes para ajudar a manter este projeto!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Presépio Natural Mãos de Deus

 FOTO: Jornal Hoje em Dia. Original: Clique!

A partir de 2011, o Estado de Minas Gerais passou a contar com mais um presépio insólito. No perímetro urbano da encantadora "cidade de pedra" de Grão Mogol, conhecida por diversos atrativos, entre eles sítios arqueológicos, e que data do século XVIII, devido à exploração de diamantes, situada ao Norte de Minas a 576km da Capital,  foi inaugurado em uma área de 3,6 mil m2 o maior presépio de pedras ao ar livre do mundo.
Detalhe das esculturas. FOTO: Jornal Montes Claros. Original: Clique!

Denominado Presépio Natural Mãos de Deus, "um aglomerado rochoso de pedras sobre pedras em harmonioso desalinho", conforme define o construtor do projeto, o economista e ex-presidente da Associação Comercial de Minas Lúcio Bemquerer, que contou com a ajuda de sua esposa. O empresário diz ter apenas trabalhado a infraestrutura para acesso de visitantes ao local. São 72m2 de frente e 30 m2 de altura, que para levantar os quais foram utilizados 1,2 mil m2 de pedras São Tomé oriundas da própria cidade e o ferro que compõe os corrimões chega a 1,5km. O custo total da obra foi de, aproximadamente, R$ 600 mil.
O escultor Antônio da Silva Reis produziu as peças em seu atelier em Contagem, Minas Gerais.
FOTO: Jornal O Tempo. Original: Clique!

São 17 personagens bíblicas, esculpidas em cimento pelo escultor Antônio da Silva Reis em tamanho natural. Podem ser encontrados: Nossa Senhora jovem e mãe; São José; o Menino Jesus; anjo Gabriel (e outro anjo); pastores (2); Reis Magos (3) cavalo, boi, galo, carneiros (2) e burro. Os visitantes têm acesso aos personagens como num palco de teatro.

Para gerir a atração foi criado o Instituto Mãos de Deus.

FONTE PRINCIPAL DE PESQUISA: Jornal Hoje em Dia.Acesso em 20/12/2011. 11:30h.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Bolo de Fubá

Ô, Dona Joana
cadê o bolo de fubá?
Ô, Dona Joana
cadê o bolo de fubá?

Se é por falta de farinha,
diz aí que eu vou buscar.

O galo já cantou,
a coruja foi dormir,
o café já está no bule,
pra roça tenho que ir.

Não importa, seu Arlindo
se já sabem do beabá.
Eu não vou para o batente
sem meu bolo de fubá.

("Bolo de fubá". T-Kaçula e Renato Dias. Samba rural urbano. São Paulo.


A letra da canção esboça bem o cotidiano na roça e a relação do mineiro do interior com o bolo de fubá, embora seja uma gravação oriunda de São Paulo.

Foi difícil encontrar algo idôneo sobre a origem dessa iguaria tão presente nas mesas mineiras da Capital e do interior. O aparecimento e a cultura do milho, da moagem do qual se extrai o fubá, no Brasil são dados à época do Brasil-Colônia quando os tropeiros, em suas viagens, levavam consigo e plantavam as sementes pelos caminhos que enfrentavam ou nos sítios que adquiriam. Sobre o fubá, que é a farinha do milho, diz-se que era usado para alimentar os escravos. O bolo é o aglutinado cozido feito com essa farinha associado a outros ingredientes que vão variar e dar identidade às regiões que se serviram e ajudaram na difusão da iguaria.

Mas o fato é que na culinária mineira, principalmente nos cafés da manhã e da tarde das regiões que guardam mais a tradição ou em ambientes que as simulam nos meios urbanos, o bolo de fubá é indispensável à composição da mesa, à juntar-se ao queijo, à goiabada, à geléia, ao doce-de-leite e ao café à base de rapadura quentinho dentro do bule de lata. Todos produzidos no fogão e forno à lenha, enquanto, muito provavelmente, se aquece água para se banhar na serpentina. Êta banho gostoso!

Mas, voltando à homenagem, o bolo de fubá, talvez pela simplicidade, tem uma relação incompreensível com o mineiro, que até hoje cresce presenciando formas e formas de broas saindo quentinhas do forno, por vezes a substituirem o pão francês, o que o faz ganhar uma entrada nessa enciclopédia.

Receita de bolo de fubá tipicamente mineira (origem: Uberaba)

Ingredientes:


4 ovos
1 copo de fubá
1 copo de farinha de trigo
1 copo de açúcar
1 copo de leite
1 copo de queijo
2 colh. (sopa) de manteiga
1 colh. (sopa) de fermento em pó

Modo de preparo


Bater as claras, misturar o fubá, a farinha de trigo e o fermento. Misturar o leite, o açúcar, a manteiga e as gemas. Novamente, misturar com a mistura do fubá e farinha e adicionar o queijo misturando bem. As claras que sobraram, bata-as em ponto de neve e adicione nesta mistura, envolvendo-a suavemente. Levar ao forno à 220ºC pre-aquecido, por 25 minutos, ou até quando corar. Forma untada com manteiga e farinha.

FONTE DA RECEITA:

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Presépio do Pipiripau

O Museu de História Natural, localizado à rua Gustavo da Silveira, número 1035, no bairro Santa Inês, em Belo Horizonte, abriga o Presépio do Pipiripau, sempre muito procurado na época do Natal.

O mineiro tem como tradição no Natal montar presépios. Da forma que lhe for possível, desde o começo do mês de dezembro de cada ano, imagens das personagens que representam a história da chegada do menino Jesus, incluindo a estrela de Davi, são dispostas em espaços reservados nos estabelecimentos domésticos e até comerciais.


Cena: Jesus adorado na manjedoura. Imagem original: clique!


Podemos dizer que o Pipiripau é o mais famoso e o mais original de todos. Com suas 45 cenas da vida de Cristo, nas quais 580 figuras se movem. A construção de Raimundo Machado de Azevedo data de 1906 e revela a singeleza característica dos presépios mineiros. Retrata muito da vida cotidiana de Belo Horizonte ao longo das primeiras décadas do séc. XX. Devido a seu enfoque cultural e religioso, além da técnica e arte adotadas, foi tombado em 1984 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


É muito prazeroso fazer uma visitinha e ver essa beleza de museu vivo (que se move e se escuta) de perto.